Após investigação realizada pela Polícia Civil do Paraná, a delegada Camila Cecconello afirmou que o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, cometido pelo agente penal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho teve “motivo torpe” e descreveu os momentos que antecederam o crime. Segundo a delegada, Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por causar perigo comum. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 15.
Ao longo das investigações, a Polícia Civil realizou 18 oitivas de testemunhas sobre o caso, segundo a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Civil do Paraná. Foram colhidos depoimentos de testemunhas que estavam no local onde Arruda foi morto, familiares do guarda municipal e também de Jorge Guaranho. Os investigadores também analisaram imagens de câmeras e informaram terem cumprido “diligências complementares”. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que pode oferecer denúncia contra Guaranho.
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