Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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O PT iniciou o processo da violência política, diz Marina Silva, por Ana Viriato/ISto É

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Marina Silva diz que a máquina de desconstrução feita por Bolsonaro, com base nas fake news, precisa ser barrada (Crédito: GABRIEL REIS)

 

 

Há exatos 13 anos, Marina Silva se desfiliou do PT por não ver mais espaço na sigla para suas ideias, após denúncias de corrupção envolvendo o partido. Em razão das divergências, a ex-ministra entrou na corrida pela Presidência por três vezes, na tentativa de quebrar a polarização que enclausura o País desde a redemocratização. Em 2014, quase chegou ao segundo turno, mas teve a candidatura minada pela campanha de Dilma, à época encabeçada pelo marqueteiro João Santana, hoje publicitário de Ciro Gomes.

Para Marina, os ataques que sofreu do PT naquela época inauguraram o processo de violência política por meio da difusão de fake news no País. “Espero que todos estejam conscientes de que aquilo não foi bom para a democracia e serviu como base para algo que se aprofundou de forma assustadora com a máquina de desconstrução que é feita por Bolsonaro e seus asseclas”.

Em 2022, Marina tem um projeto diferente: busca a eleição como deputada federal por São Paulo, e, na condição de uma das lideranças políticas de destaque no País, é procurada por emissários do PT para declarar voto em Lula no primeiro turno em meio à acirrada disputa com Bolsonaro, o que ela vem se recusando a fazer. Para fazê-lo, ela cobra um compromisso incisivo de Lula em relação à agenda socioambiental.

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