Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Como seria a relação da Câmara com Lula ou Bolsonaro? Centrão desafia próximo presidente eleito, por Marcela Villar e Gustavo Queiroz/O Estado de São Paulo

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Bloco vai ocupar 47% das cadeiras da Casa e será decisivo para a governabilidade; eleito precisará dialogar para garantir apoio. Foto: Wilton Junior/Estadão - 06/06/2022

 

 

Cobiçado pelo tamanho e poder acumulado no Congresso, o Centrão manteve a força política na Câmara nesta eleição e deve iniciar a próxima legislatura ocupando mais de 240 cadeiras na Casa, ou 47% dela. Com uma bancada de maioria pró-governo, a nova composição indica cenário vantajoso para o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que a atuação deste bloco nos próximos quatro anos pode modular de acordo com o presidente que for eleito.

No governo Bolsonaro, essa frente ganhou ainda mais força ao se tornar não apenas o fiel da balança nas negociações com o Executivo, mas tomar para si o poder decisório sobre o Orçamento Público.

De 2019 para cá, o grupo passou a atuar de forma mais coesa e se estabilizou principalmente após o embarque de Bolsonaro no PL. A base do núcleo se formou ao redor de PL, Republicanos e PP. Outros partidos também votaram com o governo em diversas ocasiões, como Patriota, PTB, PSC e PSD – todos contabilizados no levantamento feito pelo Estadão e que atuam como um Centrão ampliado.

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