Pesquisadora que fez estudos qualitativos com grupos de eleitores, como evangélicos e das classes C e D, que votaram no presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018, a socióloga Esther Solano avalia o resultado acirrado do primeiro turno neste ano como uma vitória não do atual chefe do Executivo, mas do bolsonarismo. Professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Esther afirma que a disputa entre Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT) trouxe à tona uma nova polarização, e mostra que a eleição de 2018 “não era efeito de facada e antipetismo”, e sim de uma mobilização conservadora que “veio para ficar”.
Em entrevista ao GLOBO, Esther Solano aponta ainda que o ex-presidente Lula (PT), caso confirme no segundo turno a liderança de votos, terá de enfrentar um Congresso com duas faces distintas do bolsonarismo e um “potencial de frustração grande” por parte do eleitorado mais pobre.
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