Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Movimento conservador assume feições particulares de país para país, por Henrique Lessa/Correio Braziliense

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Para especialista, apesar de um movimento global, a extrema-direita assume feições particulares em cada país. Na América Latina, enquanto a esquerda vislumbra o futuro, os reacionários de direita idealizam o passado. (crédito: Sandra Codo / Divulgação Instituto de Estudos Avançados da USP)

 

 

Diversos articulistas, assim como o candidato Ciro Gomes (PDT) em sua campanha, costumam atribuir o fenômeno eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) a uma simples rejeição da população ao petismo ou ao “lulopetismo”. O fator pode até contribuir com a densidade eleitoral do presidente, mas está longe de explicar a onda da extrema-direita que se observa em todo o mundo, como afirma o professor de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo (USP) Cicero Araujo.

Esse fenômeno aconteceu nas eleições legislativas italianas do último dia 25 de setembro, o que deve confirmar Giorgia Meloni, do partido da extrema-direita Irmãos da Itália, como primeira-ministra do país. Na França, em abril deste ano, a candidata de extrema-direita Marine Le Pen foi ao segundo turno e ameaçou a reeleição do candidato de centro-direita Emmanuel Macron.

Em 2021, nas eleições portuguesas, o candidato André Ventura (Chega), representante do movimento, chegou ao fim das eleições presidenciais em terceiro colocado, a apenas 45 mil votos da candidata Ana Gomes, do tradicional PS (Partido Socialista), de orientação social-democrata, legenda do atual primeiro-ministro, Antônio Costa.

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