Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Correção na tabela do IR faria piso da isenção subir para R$ 4,6 mil, por Rosana Hessel/Correio Braziliense

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Defasagem da tabela do IR chega a 144,1%. Se a correção fosse integral, o piso de isenção passaria de R$ 1,9 mil para R$ 4,6 mil. (crédito: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil)

 

 

Mesmo com a queda na inflação em setembro, a defasagem da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) continua elevada e chegou a 144,1% no acumulado desde 1996, descontando os reajustes realizados nesse período, conforme cálculo feito pela Unafisco Nacional e divulgado ontem.

O limite para isenção do IRPF, de R$ 1.903,98, não é corrigido desde 2015, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Se a correção integral da defasagem fosse aplicada, esse limite deveria ser de R$ 4.647,96, lembrou o presidente da Unafisco, Mauro Silva.

Atualmente, existem 34,6 milhões de contribuintes prestando declarações ao Fisco, e 7,6 milhões de pessoas são isentas com o piso atual. Se a correção integral fosse aplicada, o número de isentos chegaria a 24,5 milhões e o governo deixaria de arrecadar R$ 184,3 bilhões por ano.

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