No debate entre os candidatos ao governo do Estado neste segundo turno, realizado pela Rádio Gaúcha nesta sexta-feira (14), sobraram momentos de embate e de ataques em volume alto entre e Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL). Em duas horas de arena, foram poucas as vezes em que os dois se chamaram pelo nome. Ao se dirigir ao oponente, Leite chamou Onyx de “candidato fake news”, enquanto Onyx se dirigiu, diversas vezes, ao adversário como o “candidato que renunciou aos gaúchos”.
O clima expõe a tensão que já se avizinhava no primeiro turno, já que ambos fizeram enfrentamentos quentes nos debates em que havia mais candidatos. E há razão de ser. As pesquisas de intenção de voto mostram que ambos, Onyx e Leite, precisam conquistar novos eleitores (entre os que votaram em Pretto, Vieira da Cunha e Heinze, por exemplo) para vencer, além do movimento óbvio de manter os votos já alcançados na primeira fase.
A polêmica dos últimos dias, que envolve uma declaração considerada homofóbica pela campanha de Eduardo Leite na propaganda de rádio de Onyx Lorenzoni, apareceu de cara nos primeiros minutos de debate. Como Leite havia sido sorteado para dar início às perguntas, ele abriu questionando sobre a intenção do adversário, ao dizer que sua esposa, Denise Lorenzoni, seria uma “primeira-dama de verdade”. Onyx apresentou suas explicações e rechaçou o rótulo de homofóbico, afirmando ser um defensor da liberdade de cada indivíduo.
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