Derrotado nas urnas no último dia 2, Ciro Gomes tem sofrido pressão da executiva nacional do seu partido, o PDT, para entrar em campo na reta final do segundo turno.
Como Ciro se recusa a declarar apoio explícito a Lula ou a se engajar na campanha, como fez Simone Tebet (MDB), os pedetistas estão tentando uma alternativa: convencer o correligionário a pelo menos gravar vídeos e fazer declarações públicas para reforçar a artilharia verbal contra a reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
Ou seja: se não pode ajudar Lula diretamente, que pelo menos Ciro parta para o ataque contra o Bolsonaro com sua peculiar verborragia. Ciro, porém, resiste. Ainda não superou a mágoa acumulada contra o ex-presidente e o PT.
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