Desde que a prefeitura de Porto Alegre anunciou a intenção de conceder o Parque da Redenção para gestão da iniciativa privada, grupos contrários à proposta têm se mobilizado em atos públicos. Além do abaixo assinado virtual, frequentadores, comerciantes e artistas buscam presencialmente a adesão de mais pessoas que também rejeitem a concessão do parque.
Na manhã de sábado, dia 22, o Coletivo Preserva Redenção, em parceria com a seccional gaúcha do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RS), promoveu uma roda de conversa sobre a concessão de áreas públicas – também estão na lista da prefeitura a praia do Lami, o Parque Marinha do Brasil e o trecho vizinho na orla do Guaíba. O foco do debate, que reuniu o público em frente ao Parquinho, foi o futuro do Parque Farroupilha, nome oficial da Redenção.
“(A concessão) é o esvaziamento de tudo o que é comum; afasta a população que historicamente já é afastada”, pondera José Damico, professor do departamento de Psicanálise no Instituto de Psicologia da Ufrgs. A avaliação dele, assim como a de outras pessoas que falaram na atividade, é que a gestão privada do parque tende a alterar o perfil de público, ao selecionar quem pode frequentar o espaço de acordo com o poder aquisitivo dos serviços a serem ofertados.
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