O senhor avançou ao segundo turno só dois mil votos à frente do candidato do PT e é cobrado a se posicionar sobre a eleição presidencial na disputa contra Onyx Lorenzoni (PL). A polarização vai se impor no RS?
A eleição nacional é importante, mas precisamos discutir o estado. Essa polarização não traduz minha forma de pensar a política. Espero que em 2026 tenhamos um ambiente mais saudável, e vou trabalhar para isso, buscando que se construa uma alternativa mais ao centro, como defendi este ano. Hoje sou líder de um projeto político para o Rio Grande Sul e não quero o estado como mera extensão de Brasília. Meu adversário age como marionete de uma candidatura presidencial.
Em 2018, o senhor apoiou Bolsonaro no segundo turno. O que mudou agora?
Hoje venho de um mandato como governador, as pessoas já conhecem minha forma de agir, com diálogo e respeito às diferenças. Nem Lula nem Bolsonaro estarão aqui cuidando de pagar o salário dos servidores em dia. Não preciso ser medido pela régua estreita da polarização.
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