Os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL), participaram no final da tarde desta terça-feira do debate do 2º turno das eleições na sede da RecordTV RS, em Porto Alegre. Em 1h45min, ambos voltaram a fazer acusações entre si, embora, no início do mesmo, se disseram dispostos a não se atacarem mutuamente. “Que não seja um debate de ataques, mas sim de propostas”, disse Leite, fala que foi corroborada por Onyx. “Compartilho do mesmo sentimento do meu adversário”, afirmou.
No primeiro bloco, de temas livres, ambos os candidatos discutiram sobre Educação, Saúde, Segurança, geração de empregos e vacina contra a Covid-19. Foi ainda neste primeiro momento que as acusações iniciaram. “Meu adversário renunciou ao governo do Rio Grande do Sul, ficou de costas para o Estado. Não quis saber do Rio Grande do Sul”, disse Onyx. “O senhor renunciou à ética, à cordialidade ao se negar a apertar a mão do outro candidato. Renunciou à vacina. Eu me vacinei, assim como 92% da população gaúcha. O senhor não se vacinou”, rebateu Leite.
As acusações foram ampliadas no decorrer do debate, com o tucano dizendo, por exemplo, que “o senhor [se referindo a Onyx] deveria estar no Congresso trabalhando”, em referência ao fato da eleição para deputado de Lorenzoni. “Não votou uma lei importante que tinha para votar na semana passada, que torna pedofilia um crime hediondo. Embora esteja recebendo como deputado, gastando a verba como deputado, não está sendo deputado.” “O problema é que a pessoa que mente muito acaba se convencendo da própria mentira”, respondeu Onyx.
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