Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Primeiro desafio de Lula é negociar com Congresso novo Orçamento, por Alexa Salomão, Fábio Pupo e Idiana Tomazelli/Folha de São Paulo

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Presidente eleito também precisará negociar uma licença para gastos extras acima dos R$ 100 bi. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante comício no Grajaú zona sul de São Paulo. - 25.set.2022-Andre Ribeiro/Futura Press/Folhapress

 

 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua equipe terão entre os primeiros passos na economia o desafio de fazer articulações políticas que permitam uma solução concreta para o Orçamento de 2023. É preciso negociar uma licença para gastar no primeiro ano de governo e abrir caminho para cumprir promessas de campanha, como a preservação de um pagamento mínimo de R$ 600 do Auxilio Brasil.

A necessidade de assegurar recursos aos mais fragilizados foi reforçada por Lula em discurso feito logo após a vitória nas urnas neste domingo (30), com ênfase no combate à extrema pobreza e ao fim da fome. Segundo integrantes do PT ouvidos pela Folha, as costuras para viabilizar essas e outras tarefas vão ocupar as atenções da coalizão vencedora já nas primeiras decisões após o pleito.

“Temos o dever de garantir que todo brasileiro possa tomar café de manhã, almoçar e jantar todos os dias. Esse será novamente o compromisso número um do meu governo”, disse. “A roda da economia vai voltar a girar com geração de empregos, valorização dos salários e renegociação das dívidas das famílias que perderam seu poder de compra. A roda da economia vai voltar a girar com os pobres fazendo parte do Orçamento”, afirmou.

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