O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai montar uma equipe com mais ministros, mas disse que seu terceiro mandato não será “requentado”. O plano de Lula é chamar nomes em ascensão na política e na economia para integrar o seu ministério. A estratégia não significa, porém, fechar as portas para o Centrão, grupo associado à prática do “toma lá, dá cá”.
A negociação com partidos do bloco que hoje dá sustentação ao presidente Jair Bolsonaro, principalmente com o PP, o PL e o Republicanos, é vista como fundamental para construir acordos no Congresso, que terá maioria conservadora a partir de 2023. Convencido de que não conseguirá acabar com o orçamento secreto tão cedo, o petista tentará um arranjo para que deputados e senadores direcionem os recursos a uma lista de projetos prioritários do governo.
A nova configuração da Esplanada prevê o aumento dos atuais 23 ministérios para 34. Trata-se de uma conta preliminar, que pode sofrer alterações com a criação de secretarias especiais.
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