Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
img

Novo remédio contra Alzheimer retarda declínio cognitivo, mas antecedentes podem influir em efeitos colaterais; da RFI

Detalhes Notícia
Idosas francesas com a doença de Alzheimer participam de um curso de dança em uma comunidade de pessoas que vivem em semiautonomia no sudoeste da França. © Hird/RFI

 

 

Cientistas comemoraram nesta quarta-feira (30) os resultados de um ensaio clínico que confirma que uma nova droga, denominada lecanemab, retarda o declínio cognitivo em pacientes com Alzheimer. O estudo também aponta alguns efeitos colaterais importantes. Na avaliação do médico francês Jean-Charles Lambert, “esse estudo mostra que a pesquisa básica está no bom caminho, mas a eficácia clínica da molécula ainda não demonstra um impacto maciço conveniente para os pacientes”, explicou à RFI.

Os resultados completos do ensaio clínico avançado, equivalente à fase 3 no jargão científico, realizado com cerca de 1.800 pessoas durante 18 meses, confirmaram uma redução de 27% no comprometimento cognitivo em pacientes que receberam o lecanemab, um medicamento desenvolvido pelos grupos farmacêuticos Eisai, japonês, e o americano Biogen.

Essa relação “estatisticamente significativa” entre os dois grupos já havia sido anunciada no final de setembro. No entanto, os resultados, publicados nesta quarta-feira (30) no New England Journal of Medicine, também apontam para efeitos colaterais, às vezes graves.

Leia mais em RFI