Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Mercadante descarta aumento em 1º momento e diz que reajuste será gradual, por Ingrid Soares e Henrique Lessa/Correio Braziliense

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Integrante da equipe de transição, o ex-ministro Aloizio Mercadante critica falta de reajustes, mas descarta aumento imediato para servidores. Segundo ele, espaço para correções salariais vai depender da PEC do Bolsa Família. (crédito: Ana Volpe)

 

 

Coordenador técnico do Gabinete de Transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro Aloizio Mercadante afirmou, ontem, que não há espaço para reajuste imediato de salário do funcionalismo público, mas que a recomposição dos vencimentos deve ocorrer gradualmente. Ele destacou, no entanto, que é necessário aguardar a aprovação da PEC da Transição para que o novo governo saiba qual o espaço que terá para correções salariais.

“Os servidores, que ficaram sete anos sem reajuste, não podem esperar que o governo que entra daqui a um mês possa fazer um aumento retroativo por uma perda que nós reconhecemos, porque não tem esse recurso no orçamento”, disse Mercadante, durante coletiva de imprensa na sede da transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Mercadante apontou que o governo não terá recursos para todas as reivindicações, sendo necessário “ter prioridades, distribuir melhor os recursos e inovar”.

“No caso dos servidores públicos, são sete anos sem reajuste. Não é qualquer coisa. É um custo de vida que vai pesando. Inclusive os cargos de confiança, trazer profissionais qualificados para funções relevantes… Está muito difícil morar em Brasília nas condições que o setor público está oferecendo”, avaliou.

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