Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Encargos e tributos representam quase a metade do valor das contas de luz, por André Borges/O Estado de São Paulo

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Pesquisa da PwC e do Instituto Acende Brasil aponta que decisões políticas do Legislativo encarecem serviço. Confusão envolve a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que banca subsídios do setor elétrico

 

 

Estudo realizado pela consultoria PwC e pelo instituto Acende Brasil aponta que, de cada R$ 100 que o consumidor brasileiro paga em sua conta de luz, R$ 46 são usados para bancar 11 encargos do setor elétrico e oito tributos federais, estaduais e municipais.

A lista de cobranças é, hoje, um dos principais fatores a puxar para cima o custo da energia que poderá crescer ainda mais nos próximos anos, devido a uma série de decisões políticas que foram empurradas sobre o setor pelo Congresso Nacional.

O levantamento se baseou em dados de 45 empresas do setor elétrico brasileiro, as quais representam cerca de 70% do mercado das geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia.

As informações consolidadas apontam que os tributos e encargos setoriais recolhidos apenas por estas empresas analisadas chegaram, em 2021, a nada menos que R$ 106,1 bilhões, contra R$ 95 bilhões recolhidos em 2020. Isso representa 46% receita bruta operacional das empresas, que chegou a R$ 230,7 bilhões.

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