No último dia 11 de novembro, a coluna trouxe a notícia de que uma mensagem distribuída às equipes da área de informática do Palácio do Planalto dizia que o sistema antivírus da rede da Presidência da República “detectou uma ameaça” e que, por isso, computadores deveriam ser formatados – ou seja, teriam seu conteúdo apagado.
O episódio causou estranhamento, inclusive entre funcionários do próprio Planalto, por ter ocorrido logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais. A suspeita era a de que o tal ataque poderia ser um estratagema para apagar arquivos internos considerados sensíveis. Após a publicação da notícia, o Ministério Público Federal abriu um procedimento de apuração, no qual pediu explicações à Presidência.
A coluna teve acesso à resposta enviada ao MP. Nela, o setor de informática do Planalto diz que o ataque ocorreu em 1º de novembro – dois dias depois do segundo turno, portanto – e que 191 computadores foram afetados. A origem do problema, segundo o documento, teria sido um ataque do tipo “ransomware”, em que os computadores são invadidos e, depois, têm seus arquivos criptografados.
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