A incerteza sobre as ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assume no dia 1<SC120,176> de janeiro, provocaram cancelamentos de pedidos de máquinas agrícolas encomendadas pelos produtores à indústria em 2023. A situação, que já havia sido relatada pelo presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, na semana passada, foi confirmada pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier. O Estado responde por cerca de 60% das máquinas e implementos agrícolas fabricadas no Brasil.
“Exatamente pelo fato de o pessoal ter cancelado as programações a gente não sabe como vai ficar. Eu tenho esperança que com a grande safra que se desenha nós vamos vender bastante novamente, mas esse é um desejo, ainda é cedo para dizer”, disse Bier. O dirigente também menciona que as expectativas podem mudar à medida que forem indicados os ministérios e ministros. Uma boa perspectiva que se desenha, na opinião dele, é a da volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Quando (o MDA) existiu nos ajudou muito, porque o pequeno agricultor não tinha acesso e o MDA proporcionou esse acesso a máquinas agrícolas, então acabamos vendendo bastante”, comentou.
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