“Professor humilha aluno em escola em São Paulo”, “Estudante diz ser de direita, declara voto em Bolsonaro e é perseguida”. Manchetes como essas tornaram-se frequentes em veículos de comunicação independentes, sobretudo depois da chegada de Bolsonaro à Presidência e do surgimento da nova direita.
Perseguição, ataques verbais e até violência física viraram práticas comuns contra os alunos que abandonam a chamada “espiral do silêncio”. O problema tem uma raiz: a dominação das faculdades pela esquerda, que ocorreu durante o regime militar. A explicação é do ex-ministro da Educação (MEC) Ricardo Vélez Rodriguez. Ele sentiu na pele a força dos “progressistas” e deixou o cargo apenas três meses depois de assumí-lo. “O MEC é um monstrengo”, afirmou.
No curto período em que permaneceu na pasta, Vélez elaborou algumas estratégias para dar mais “qualidade à educação e torná-la plural”. Diferentemente da imagem vendida pelo consórcio de imprensa, o professor colombiano de 79 anos naturalizado no Brasil é mais técnico do que ideológico. Entre outras propostas, como melhorar os ensinos fundamental, básico e técnico, Vélez queria enfraquecer a influência da esquerda nas federais mudando o critério de indicação de reitores “sugeridos por sindicatos”.
Leia mais em Revista Oeste