A comunidade do município de São Pedro do Sul, na região central do Estado, ainda está perplexa, sem saber o que houve com o sino de bronze de mais de 200 quilos, que desapareceu da Capela Ermida. Durante a missa da última terça-feira, dia 20, crianças deram falta quando dariam a badalada no objeto, uma peça que tem mais de 330 anos. O caso virou ocorrência da Polícia Civil local, que investiga o caso.
A diretora de museus de São Pedro do Sul, Francis Schirrmann Silveira, entrou em contato com os institutos do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Estadual (Iphae) para relatar o caso, que também deverá ser registrado na Polícia Federal. “Esse bem não são tombados como patrimônio cultural, o que dificulta um pouco o processo, então, estamos correndo para fazer um levantamento para transformá-lo, nem que seja em esfera municipal”, conta. Apesar de o sino não ser de responsabilidade do município, a historiadora lamenta o caso pelo vínculo entre a peça e a cidade. “A gente se preocupa e se importa. Seguidamente, fazemos projetos com a criança sobre educação patrimonial. Neste semestre, fizemos muitas visitações ali”, lembra.
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