Porto Alegre, sexta, 22 de novembro de 2024
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Após vetarem acesso de afegãs às universidades, talibãs proíbem que mulheres trabalhem em ONGs, por RFI

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Estudantes afegãs chegam à Universidade de Cabul para realizarem testes de admissão, em 13 de outubro de 2022. Desde o último 20 de dezembro, elas foram proibidas pelos talibãs de frequentarem estabelecimentos de ensino superior no país. AFP - WAKIL KOHSAR

 

 

O regime dos talibãs proibiu neste sábado (24) que todas as ONGs nacionais e internacionais que atuam no Afeganistão empreguem mulheres. Segundo os extremistas islâmicos, elas não estariam respeitando o código vestimentário, mesmo argumento utilizado há quatro dias para excluir as afegãs das universidades do país.

“O Ministério da Economia ordena a todas as organizações que interrompam o trabalho das mulheres até a nova ordem”, diz um comunicado. A pasta é encarregada pela aprovação das licenças de ONGs que atuam no Afeganistão.

“Há sérias denúncias sobre o descumprimento do uso do hijab islâmico e de outras regras e regulamentos relacionados ao trabalho das mulheres em organizações nacionais e internacionais”, indica o aviso enviado a todas as ONGs no país. “Em caso de descumprimento da diretriz, a licença da organização que foi emitida por este ministério será cancelada”, reitera do documento.

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