Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Eduardo Leite usa privatizações e pende à direita para pavimentar caminho até 2026, por Caue Fonseca/Folha de São Paulo

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Como presidente do PSDB, tucano articula bloco de oposição a Lula visando sucessão. O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite - Zanone Fraissat-8.nov.21/Folhapress

 

 

Antes mesmo de iniciar o segundo mandato como governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) deixou para trás o discurso adotado durante a campanha de foco total na gestão do estado, desconversando sobre o interesse na Presidência da República.

Uma vez reeleito, o tucano tenta assegurar caixa para um mandato tranquilo, se reaproxima de partidos de direita e se coloca desde já como potencial sucessor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A primeira sinalização veio no final de novembro, quando Leite aceitou a indicação para a presidência nacional do PSDB, uma possibilidade que negava quando disputava a pré-candidatura à Presidência pelo partido contra o então governador de São Paulo João Doria.

O partido antecipou o final da gestão de Bruno Araújo, que ocorreria em junho, para que o governador gaúcho possa trabalhar nas questões políticas do partido já a partir de fevereiro, tão logo encerre a composição do secretariado no Governo do RS e encaminhe os primeiros projetos ao Legislativo.

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