Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Entre luto e sequelas, vítimas da Backer aguardam conclusão de processos, por Bernardo Estillac/Estado de Minas

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Em janeiro de 2020 dezenas de casos de intoxicação começaram a ser ligados à contaminação da cerveja Belorizontina, da fábrica mineira. Vanderlei foi uma das primeiras vítimas da cerveja contaminada e ainda lida com sequelas motoras (foto: Marcos Vieira/EM/D.A. Press)

 

 

Há três anos, diagnósticos relacionando pacientes que ingressaram em unidades de saúde com dores abdominais, vômitos, problemas renais e alterações neurológicas ao consumo da cerveja Belorizontina, fabricada pela Backer, deixaram a Grande BH em alerta. A contaminação por dietilenoglicol na produção da bebida culminou na morte de dez pessoas. Outras 19 ainda seguem em tratamento enquanto esperam o desfecho de processos judiciais do caso.

Entre o luto e o tratamento das sequelas, vítimas e familiares também aliaram os últimos três anos ao acompanhamento dos processos cível e criminal do caso, ambos inconclusos.

Vanderlei de Paula Oliveira foi uma das primeiras vítimas da contaminação na cerveja. Em fevereiro de 2019, quase um ano antes das primeiras investigações que relacionam a Belorizontina à intoxicação de consumidores, ele deu entrada em um hospital onde ficou internado por cinco meses, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva. O caso foi analisado e faz parte da lista das vítimas incluídas nos processos contra a Backer.

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