Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Iphan apresenta relatório preliminar sobre danos a edifícios. Primeira versão abrange 'piso, parede e teto'.

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O técnico do (IPHAN) Maurilio Goulart, entrega a ministra da Cultura, Margareth Menezes, relatório com prejuízo patrimonial causado por atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Foto: © Valter Campanato/ Agência Brasil

Relatório preliminar do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre os danos causados durante os atos de terrorismo e vandalismo no dia 8 em Brasília, mostra que “de maneira geral a maioria dos danos aos edifícios são reparáveis”.

O relatório foi entregue à ministra da Cultura, Margareth Menezes, e será publicado no site do Iphan.

O levantamento, restrito a seis espaços, abrange “piso, parede e teto” dos edifícios do Palácio Planalto, do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal, do Museu da Cidade e do Espaço Lúcio Costa, além da Praça dos Três Poderes.

Segundo o coordenador técnico da Superintendência do Iphan no Distrito Federal, Maurício Goulart, quando finalizado, o levantamento subsidiará decisões, além de garantir o pleno restabelecimento completo dos edifícios.

“De maneira geral, a maioria dos danos aos edifícios são reparáveis. Nessa primeira leva, avaliamos piso, parede e teto, o que abrange vidros, portas, arrombamentos, pisos, forros. Coisas que, inclusive, já estão sendo reparados”, disse Goulart.

Ele, no entanto, disse que apenas com o avanço dos trabalhos e com as análises a serem feitas por técnicos de cada área é que se vai poder afirmar definitivamente se os danos são ou não irreparáveis.

Em um segundo momento, o Iphan avaliará os bens móveis danificados ou destruídos pelos invasores que, descontentes com o resultado das eleições, vandalizaram prédios e áreas públicas dos Três Poderes.

Goulart explicou que, nos casos de obras de arte, muitas delas têm “valor incalculável” e vão requerer “técnicas específicas para recuperação”. “Em um segundo momento teremos resposta sobre reversibilidade ou não dos danos a esses elementos”, acrescentou. (Agência Brasil)