A Prefeitura de Canela, em parceria com o escritório municipal da Emater e a Defesa Civil Municipal, monitora os impactos da seca sobre a produção agropecuária do município. Os produtores rurais já sentem o reflexo de perdas em algumas culturas de grãos como milho e feijão, além da fruticultura, produção de hortaliças e nas agroindústrias de origem vegetal.
Os últimos meses registraram baixa precipitação de chuva, principalmente em algumas localidades do interior. “Tivemos uma escassez de chuva em dezembro, tendo em paralelo cerca de dez dias com temperaturas elevadas. Isso provocou desidratação da folhagem das plantas, grande evaporação dos mananciais hídricos e concorrência de água por árvores de maior porte em detrimento à alimentação de córregos e fontes”, avalia Alexandre Meneguzzo, extensionista rural agropecuário e chefe da Emater em Canela. No entanto, por ora, está descartado um decreto de situação de emergência na cidade.
No entanto, as perdas ainda são consideradas pontuais e não representam a realidade de todo município, afetando principalmente regiões com baixa altitude. A produção mais afetada é a de frutas cítricas, com perda estimada de 40%, representando um prejuízo de cerca de R$ 596.8 mil. Já a cultura com o maior prejuízo financeiro é a de maçã, com valor bruto de perda estimado em R$ 2.1 milhões, representando 20% da produção.
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