Após 965 dias ininterruptos de trabalho, o consórcio de veículos de imprensa encerra sua missão de garantir a transparência sobre o impacto do coronavírus e da vacinação. O consórcio foi criado em junho de 2020 quando o governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou omitir dados da população e atrasar os boletins sobre a doença.
O fim do consórcio não significa que a pandemia de Covid-19 acabou, mas que não há mais necessidade de apuração diária dos dados em conjunto pelos veículos. A divulgação dos casos e mortes, portanto, continuará a ser feita por cada órgão de imprensa.
— A formação do consórcio foi um marco histórico para a imprensa brasileira, num momento em que o poder público faltou. Juntos, compreendemos o momento crítico e deixamos de lado a concorrência para oferecer ao país um serviço confiável para que pesquisadores, médicos e autoridades definissem prioridades e pudessem salvar vidas — afirma Alan Gripp, diretor de Redação do GLOBO.
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