Porto Alegre, sábado, 16 de novembro de 2024
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Primeiro município a decretar emergência pela estiagem ainda espera por auxílio, por Claudio Medaglia/Jornal do Comércio

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Perdas calculadas pela Famurs até ontem já superam R$ 6,1 bilhões no Estado GILBERTO WELZEL/EMATER/JC

 

 

Passados 45 dias do reconhecimento pela União do decreto de situação de emergência assinado pelo prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra, o político decidiu, nesta segunda-feira, pegar a estrada rumo à Capital. A ideia é acampar na porta do palácio Piratini até conseguir ser recebido pelo governador Eduardo Leite ou pelo secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos.

É que desde o decreto, em 1º de dezembro, passando pelo reconhecimento pelo governo federal, 15 dias depois, nada, ou quase nada mudou no município, primeiro a adotar a medida no Estado.
“Recebemos um reservatório móvel para armazenamento e transporte de água potável a dezenas de famílias que ficaram desabastecidas. Há cerca de 15 dias, foram abertos dois poços artesianos, em iniciativa do governo estadual. A prefeitura construiu 480 bebedouros com recursos próprios, e os recursos anunciados no ano passado pelo Estado para a construção de outros 12 só chegaram agora”, conta Terra.

O inverno com pouca chuva impediu a recuperação dos mananciais da região. Vertentes e banhados estão secos. A situação é grave, razão pela qual o prefeito adotou tom crítico na análise dos entraves que impedem a reserva de água em áreas de preservação permanente.

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