Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Criador do Paleta Atlântida relata roubos em evento que não foi pro Guinness, por Mauro Belo Schneider/Jornal do Comércio

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Felipe Melnick, organizador do Paleta, diz que, após apoio até do governo, tentará recorde novamente VINI DALLA ROSA/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

O Paleta Atlântida, que ocorreu no último sábado em Xangri-lá, foi efetivamente o maior assado coletivo do mundo, ao reunir 1.485 churrasqueiros. O número bateu o recorde do Canadá, onde 914 pessoas desempenharam tarefa similar. Mesmo assim, o livro dos recordes, Guinness Book, não concedeu o título ao evento gaúcho. Muita gente ficou se questionando por quê, e o criador da versão gaudéria, Felipe Melnick, relata uma série de problemas antes e durante a prova. Teve, inclusive, roubo.
Melnick afirma que a organização passou três dias passando fiação elétrica para que tudo funcionasse bem. As chopeiras, por exemplo, demandam energia. Entre 3h e 4h da manhã de sábado, dia do evento, ele foi informado que cabos haviam sido roubados.

“Faltavam quatro horas para iniciar o evento e não tinha mais como resolver o problema do chope”, lamenta, acrescentando que sequer tinha como caminhões chegarem ao local, devido à quantidade de carros estacionados nas ruas de Xangri-lá.

Melnick contratou uma consultoria do Guinness para preparar a organização para abocanhar o título. O investimento para o trabalho foi de US$ 28 mil. Mas teve mais gasto. “A tentativa total, com espetos, proteína para cada um, porteiros, testemunhas e um supervisor a cada 50 pessoas, custou R$ 300 mil”, calcula.

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