Produtores rurais de Porto Alegre sentem os efeitos persistentes da estiagem que afeta todas as regiões do Rio Grande do Sul. A Capital é uma das centenas de cidades no Estado com decretos ativos de situação de emergência junto à Defesa Civil, o que permite pleitear a agilidade de recursos por parte dos governos estadual e federal. No campo, os efeitos da seca são visíveis nos cultivos das propriedades e na própria produção de alimentos, que reduz com a falta de chuvas e as altas temperaturas.
A família da produtora Giordana Piber e seu pai, Ildemar José Piber, mantém uma propriedade de dez hectares no bairro Campo Novo, na zona Sul, onde cultivam pêssego, ameixa, flores, uva e melão, entre outras frutas. Giordana permanece na banca no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico, que integra a 31ª Festa da Uva e Ameixa de Porto Alegre, e afirma que, com a estiagem, houve queda de 40% na produção deste último.
“Meu pai plantou três mil pés de melão, com a ideia de colher por uns dois meses. Como produziu pouco, ele tentou molhar, se fixando no melão e deixando de fazer na bergamota, por exemplo. Isto vai gerar um problema para esta fruta mais à frente. Aí você vai ver lá e têm um pé bem carregado, e dois ou três que não têm nada. Calculamos que teremos uma perda de 50% das frutas que não virão”, salienta Giordana.
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