Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Azeite extravirgem nacional abre guerra contra importados 'desonestos', por Claudio Medaglia/Jornal do Comércio

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Fernandes (E) e Feltes deflagraram campanha contra a desinformação em rótulos de importados IBRAOLIVA/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

Premiado centenas de vezes nos principais concursos mundiais, o azeite de oliva extravirgem brasileiro precisa superar o preconceito e a desinformação do consumidor nacional para se estabelecer no País. O alerta foi lançado nesta quarta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), juntamente com a campanha “Azeite Virgem não é Azeite Extravirgem”, durante coletiva de imprensa sobre a 11ª Abertura Oficial da Colheita da Oliva. O evento ocorrerá no dia próximo 9, na Biome Pampa, em Encruzilhada do Sul.

O desagravo partiu do presidente da entidade, Renato Fernandes. “O Brasil consome 99,5 milhões de litros de azeite de oliva importado rotulado na origem como extravirgem, mas praticamente todos são virgens. O consumidor compra pelo rótulo e pelo preço, muito inferior ao nacional. Mas não sabe que está levando para a sua mesa algo diferente do que aquilo pelo que pagou. É uma disputa desonesta”.

Apoiado pelo secretário da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Estado, Giovani Feltes, o dirigente explicou que testes fisioquímicos e sensoriais feitos em laboratórios reconhecidos pelo Conselho Olícola Internacional (COI) no Brasil e no exterior já atestaram a diferença entre a classificação nos rótulos e o conteúdo de garrafas de diferentes marcas importadas. E que, inclusive, fiscais do Ministério da Agricultura e Pecuária já estão agindo, principalmente nos portos de Itajaí (SC) e Foz do Iguaçu (PR), por onde entra a maior parte das importações do produto.

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