A revisão dos benefícios do Bolsa Família tem potencial de garantir uma economia de R$ 10 bilhões, segundo previsão inicial do governo. Uma parte dessa redução dos gastos já pode beneficiar o Orçamento deste ano, apurou o Estadão com integrantes da área orçamentária do governo Lula.
O governo está mapeando as pressões de gastos nesse início do ano para a elaboração do relatório de avaliação de despesas e receitas do Orçamento. Uma dessas pressões é o aporte que será necessário para o Fundo de Garantias de Operações (FGO), do Pronampe (linha de financiamento para pequenas empresas criada na pandemia mas que se tornou permanente) e para o Desenrola, o programa de renegociação de dívidas que será lançado pelo governo ainda este mês e deve beneficiar quem ganha até dois salários mínimos (hoje, em R$ 2.604).
Outros R$ 3 bilhões serão economizados em 2023 com a decisão de começar a pagar o auxílio adicional de R$ 150 por criança de até seis anos para as famílias que estão inscritas no programa. O auxílio extra só começará a ser pago a partir de março.
Leia mais em O Estado de São Paulo