Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Incêndios florestais têm aumento exponencial com estiagem no RS, por Angélica Silveira/Correio do Povo

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Janeiro teve ao menos 313 ocorrências registradas pelo Corpo de Bombeiros na Zona Sul. Estiagem agrava problema com incêndios florestais | Foto: Bombeiros / Divulgação CP

Apesar do registro de algumas pancadas de chuva esparsas, a seca permanece no Estado; tanto que mais de 50% dos municípios gaúchos já decretaram situação de emergência e muitos também estão levando água potável para famílias da zona rural. Outra consequência da estiagem são os incêndios florestais. Conforme o comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Lucas Orestes Nunes, o aumento exponencial ocorre normalmente no período de verão, mas é bem maior com a seca. “Com a falta de chuva, o cenário fica propício para a deflagração de incêndio”, explica.

Apenas em janeiro, das 410 ocorrências atendidas na Zona Sul, 313 foram de incêndios florestais. Em dezembro, as queimadas nos campos chegaram a 180. Já em novembro foram 56 e, em outubro, 40. Em julho de 2022, mês mais frio e com maior incidência de chuvas, foram registrados três incêndios florestais na região.

“Ocorrendo a estiagem, a vegetação fica seca e se torna um combustível mais fácil para a deflagração do fogo”, destaca. Ele conta que as causas são desde a ação humana, com o descarte irregular de lixo, de garrafas de vidro e bitucas de cigarro, até efeitos da natureza, como ocorreu na Reserva Ecológica do Taim, em dezembro, onde um raio atingiu uma vegetação seca e causou um incêndio de grandes proporções, que levou vários dias para ser controlado.

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