Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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"Mamãe, não olhe os prédios desabando, senão você fica triste": brasileira na Turquia conta como viveu terremoto, da RFI

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Equipes de resgate separam os destroços causados ​​pelo terremoto na Turquia. © AP - Mahmut Bozarslan

 

 

Mais de 1.900 pessoas morreram, e milhares ficaram feridas por um devastador terremoto de magnitude 7,8 na escala de Richter que atingiu o sudeste da Turquia e o norte da Síria, nesta segunda-feira (6), com tremores sentidos até na Groenlândia. A RFI conversou com brasileiros na Turquia, que contaram como vivenciaram os tremores.

A reportagem da RFI falou com Eliana Monteiro Pereira, que mora na Turquia há seis anos e estava dentro do seu carro, estacionado em uma área aberta, perto de um posto de gasolina em Iskenderun, na província de Hatay, uma cidade no sul da Turquia, limítrofe com a Síria.

“Era por volta de quatro horas e pouco da manhã quando começou a tremer, eu estava dormindo no quarto com a minha filha. Meu marido tinha ido ao banheiro e eu acordei com os tremores, com tudo chacoalhando. Foram os 10 piores segundos da minha vida. Parecia que não terminavam nunca. A gente se jogou entre a cama e o criado-mundo, ali, no triângulo de segurança. Meu marido veio também. Nós esperamos passar, pegamos a roupa do corpo, uma blusa de frio e um cobertor e saímos para a rua”, conta Eliana, que é casada com um turco e mãe de uma menina de 4 anos.

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