O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e integrantes da equipe econômica mostram, nos bastidores, certa irritação com as frequentes críticas do presidente Lula à alta taxa de juros e ao Banco Central.
Nesta segunda-feira, Lula voltou ao tema na posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES. Durante a cerimônia, disse que o Brasil tem uma “cultura” de juros altos que “não combina com a necessidade de crescimento” do país. Criticou ainda o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que manteve a taxa básica de juros em 13,75%.
Quando retornou do Fórum Econômico Mundial em Davos, no mês passado, Haddad se mostrou a animado. A leitura do ministro foi a de que conseguiu passar os recados que queria durante a agenda na Suíça. No entanto, após chegar ao Brasil e se deparar com as primeiras críticas de Lula à autonomia do BC e a alta da de juros, brincou com interlocutores dizendo que “voltaria” para Davos.
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