A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) já encaminhou ao governo pedido para o fim de isenção de Imposto de Importação para carros elétricos, benefício que foi concedido em 2016. Isso significa uma elevação de zero para 35% na alíquota.
Segundo o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, a entidade vai defender um sistema de cotas. Ou seja, as empresas teriam direito a importar determinado volume de veículos sem
pagar o tributo. Os veículos que entrarem no país acima do volume, ainda a ser definido, seriam tributados em 35%, além dos impostos locais.
Segundo Leite, a cota contemplaria os modelos de luxo, que dificilmente serão produzidos no Brasil. E, ao mesmo tempo, evitaria que modelos elétricos de faixas de preços mais baixas,
similares a carros a combustão produzidos no país, concorressem com a linha de fabricação nacional. Segundo o dirigente, essa é a única forma de as montadoras continuarem investindo
no Brasil.
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