Porto Alegre, domingo, 22 de setembro de 2024
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"Democracia no Brasil é bem mais vulnerável que nos EUA", diz Alvaro Zapatel, por Vicente Nunes/Correio Braziliense

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Para acadêmico, encontro de Lula e Biden é favorável, mas desafios contra a ultradireita são grandes. E ressalta disposição de Washington em se aproximar da América Latina. (crédito: Arquivo pessoal)

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca nos Estados Unidos com a missão de recolocar o Brasil entre os principais atores do debate internacional. A viagem será curta, mas, na conversa de sexta-feira entre o brasileiro e o colega norte-americano, Joe Biden, temas de grande relevância estarão na pauta — como os ataques à democracia, o fortalecimento da extrema direita, a guerra entre Rússia e Ucrânia, as tensões norte-americanas com a China e o aquecimento global. Tanto do lado brasileiro quanto dos EUA, a expectativa é de um diálogo franco. Os dois países passaram os últimos dois anos num distanciamento protocolar, com evidentes divergências entre Biden e o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de primeira hora de Donald Trump.

Na avaliação de Alvaro Zapatel, professor, na Espanha, da IE School of Politics, Economics and Global Affairs, Brasil e EUA terão papel central nas discussões globais sobre democracia e a polarização que se vê no mundo. Os dois foram alvos de movimentos violentos da ultradireita — que atacaram o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, e os Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.

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