Foi inaugurada uma nova fase na agência Lupa, que ampliou a cobertura de notícias falsas para além das tradicionais checagens de fatos. De acordo com a CEO Natália Leal, que conversou exclusivamente com a reportagem de Coletiva.net, agora, o veículo tratará o tema como uma editoria e será “um polo de informação sobre a desinformação”.
“A gente muda o conceito de apenas indicar se alguma coisa é falsa ou verdadeira, para falar da desinformação como um tópico, um assunto”, explicou. Para ela, atualmente, “não se pode mais falar de notícias inverdadeiras sem desconsiderar o impacto delas na sociedade”. A mudança surgiu a partir da identificação de uma “sofisticação” do processo de criação de informações não fidedignas. “Hoje, é muito mais difícil a gente indicar, de forma categórica, o que é falso ou verdadeiro”, contextualizou.
A partir disso, a agência lançou mão de outras técnicas, além da checagem de fatos, para colocar o tema em discussão. Assim, o veículo intensifica a produção de outros conteúdos como análises, artigos de opinião, reportagens, e entrevistas com atores centrais da questão.
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