A bancada evangélica conseguiu pacificar uma disputa interna e, após uma eleição anulada na semana passada em meio a bate-boca e acusação de fraude, definiu sua liderança para o primeiro ano da nova encarnação de Lula (PT) na Presidência.
A questão, a partir de agora, é saber como o bloco religioso mais articulado do Congresso vai se posicionar ante a volta da esquerda, após quatro anos em clima de lua de mel com o bolsonarismo. Vai partir para a guerra, fincando estaca como oposição contumaz, ou tremular a bandeira branca, contemporizando quando possível para construir uma relação de relativa paz com o governo da vez?
O grupo decidiu que os dois adversários que rivalizaram no pleito evangélico vão revezar na liderança: no primeiro semestre assume Eli Borges (PL-TO), no segundo, Silas Câmara (Republicanos-AM). O mesmo arranjo vale para 2024.
Leia mais na Folha de São Paulo