Pela primeira vez desde que deixou o Brasil em 30 de dezembro de 2022, a um dia de encerrar seu mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista ao Wall Street Journal. Nela, o capitão reformado confirmou que deverá voltar ao país em março e admitiu o risco de ser preso por ser relacionado aos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.
Em janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República e incluiu Bolsonaro nas investigações dos atos terroristas em Brasília. O inquérito busca descobrir os “autores intelectuais” e instigadores dos ataques às sedes dos três Poderes.
Moraes entendeu que um pronunciamento de Bolsonaro, postado e depois apagado das redes sociais no dia 10, foi mais uma das situações em que o ex-presidente se posicionou, “em tese”, de forma criminosa, contra as três principais instituições do país: Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal, todos invadidos e depredados.
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