Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Sem acenos a evangélicos, governo Lula já enfrenta desconfiança de fiéis, por Bernardo Mello e Nicolas Iory/O Globo

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Diante da preferência da comunidade pelo candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, o petista fez panfletos com mensagens direcionadas a estes grupos durante a campanha. Lula (ao centro) durante evento com pastores evangélicos em São Gonçalo, em 9 de setembro. Foto: Ricardo Stuckert

 

 

O início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva revela uma relação ainda estremecida do presidente com a comunidade evangélica. Segundo resultados de pesquisa Genial/Quaest obtidos com exclusividade pelo GLOBO, 30% dos que se declaram desse segmento avaliam o governo como negativo até aqui — praticamente o dobro da taxa registrada entre os católicos (16%). Também é duas vezes superior ao índice de reprovação do governo entre aqueles que dizem não seguir religião alguma (15%).

A resistência do grupo evangélico foi uma das grandes preocupações de Lula durante a campanha de 2022. Diante da preferência da comunidade pelo candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, o petista fez panfletos com mensagens direcionadas aos fiéis, participou de comício com pastores — ainda que inicialmente tenha sido refratário à ideia —, disse que não chegaria onde chegou “se não fosse a mão de Deus” e prometeu respeitar a liberdade religiosa.

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