Porto Alegre, segunda, 23 de setembro de 2024
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Projeto de lei quer obrigar linguagem inclusiva em documentos oficiais, por Alan Rios/Metrópoles

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Projeto de lei quer obrigar linguagem inclusiva em documentos oficiais, por Alan Rios/Metrópoles Com a linguagem inclusiva, um texto oficial deveria conter, por exemplo, as palavras “todos e todas”, sem reduzir à flexão masculina. Foto: Igo Estrela/Metrópoles

 

 

Uma deputada federal protocolou um projeto de lei que obriga o uso da linguagem inclusiva de gênero em documentos oficiais. O texto, de autoria de Erika Kokay (PT-DF), quer que atos normativos, editais e outros documentos da Administração Pública tragam o “uso de vocábulos que designem o gênero feminino em substituição a vocábulos de flexão masculina”.

“Quando da referência a cargo, emprego ou função pública ou posto, patente ou graduação, far-se-á a devida flexão do respectivo gênero de acordo com o sexo ou identificação de gênero do ocupante ou da ocupante, utilizando-se recursos de flexão e concordância da língua portuguesa”, diz o projeto de lei.

Na prática, com a linguagem inclusiva, um texto oficial deveria conter, por exemplo, as palavras “todos e todas”, sem reduzir os vocábulos à flexão masculina para se referir a homens e mulheres. É importante destacar que o projeto de lei proposto não pede o uso de flexões como o “todxs” ou “todes”, que fazem parte da linguagem neutra.

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