Porto Alegre, segunda, 23 de setembro de 2024
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Oposição ao governo Leite trabalha para abrir CPI da Corsan, por Diego Nuñez/Jornal do Comércio

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Requerimento para a abertura da CPI já foi protocolado na Assembleia Legislativa ARQUIVO CORSAN/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

Ganha ritmo a movimentação para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul para investigar a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Crosan). A iniciativa é das bancadas de oposição ao governo Eduardo Leite (PSDB), que tentam alcançar as 19 assinaturas necessárias para instalar a comissão.
O requerimento para a abertura da CPI já foi protocolado na Casa pelo deputado Jeferson Fernandes (PT) e é o primeiro passo para abrir a comissão investigativa. O protocolo foi realizado após uma reunião com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiágua-RS), que fez a entrega de um documento de 80 páginas aos deputado solicitando a abertura do processo.

O Sindiágua também entrou com uma ação popular na Justiça pedindo a anulação do processo de venda da companhia ou do leilão realizado no dia 20 de dezembro do ano passado, na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo.

À frente do movimento, os partidos à esquerda da bancada de oposição (PT, PSOL e PCdoB) já somam 14 das 19 assinaturas necessárias para se abrir uma CPI no Parlamento gaúcho.
O fiel da balança neste caso pode ser o PL. O partido é identificado no Legislativo como uma “oposição à direita” ao governo tucano. A sigla conta com cinco deputados estaduais – o número exato de assinaturas necessárias para a Mesa Diretora efetuar a instalação da comissão e dar condições para o início do trabalho da CPI, que teria previsão de duração de 120 dias.

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