Porto Alegre, segunda, 23 de setembro de 2024
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Há muita gente boa presa após o 8/1, diz novo presidente da bancada evangélica, por Anna Virginia Balloussier e Cézar Feitoza/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Deputado Eli Borges afirma que Bolsonaro agiu com prudência após derrota e minimiza pedidos de intervenção. O deputado federal Eli Borges (PL-TO) - Pablo Valadares - 13.dez.22/Câmara dos Deputados

 

 

Para o novo líder da bancada evangélica, há “muita gente boa” que foi presa após os ataques antidemocráticos em Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo o deputado federal Eli Borges (PL-TO), os baderneiros existiram, mas seriam uma “minoria infiltrada” que nada tinha a ver com a “imensa maioria, de boa-fé, na frente dos quartéis cantando o hino nacional”.

O primeiro presidente a assumir o bloco religioso neste terceiro mandato de Lula (PT) faz uma interpretação equivocada da Constituição ao defender que as Forças Armadas “exercem um papel de atender ao clamor popular”. A partir disso, ele diz não ter visto “nada de errado” em pessoas que pediam intervenção militar após a derrota de Jair Bolsonaro (PL).

Borges vai se revezar com Silas Câmara (Republicanos-AM) nos próximos dois anos no comando de um dos grupos mais representativos do Legislativo e que ampliou seu poder no mandato de Bolsonaro.

Em entrevista à Folha, o deputado defendeu remover o direito ao aborto em casos de estupro e criticou a escola de samba paulistana Gaviões da Fiel por causa de seu enredo neste Carnaval, “Em Nome do Pai, dos Filhos, dos Espíritos e dos Santos”, que alarga o conceito da Santíssima Trindade cristã. “Precisamos entender o seguinte: liberdade [de expressão] não é libertinagem.”

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