A Suzano confirmou que três áreas produtivas de sua propriedade, nas cidades de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas, na Bahia, foram “invadidas e danificadas” pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na segunda-feira (27), e tem recebido o apoio de diversas entidades, que emitiram notas de repúdio contra a ação. Para a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, “o ato ignora preceitos constitucionais e prejudica a geração de emprego e renda na região”.
“Os enormes desafios fundiários existentes no Brasil não devem ser enfrentados a partir de ações ilegais que impactam propriedades produtivas ou comprometem empreendimentos econômicos que geram empregos e mobilizam a economia local e nacional. A ocupação de imóveis que cumprem esta função social não pode ser aceita em hipótese alguma”, disse, em nota, o movimento que reúne mais de 340 empresas, organizações da sociedade civil, setor financeiro e academia.
A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), por sua vez, apontou que, “além do flagrante desrespeito à legislação, as ações, ao invés de promoverem justiça social, acarretam prejuízos econômicos e sociais, pondo em risco empregos e renda”.
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