Documentos que constam da investigação interna em curso na Americanas mostram que o comitê de auditoria questionou os diretores em pelo menos quatro ocasiões sobre as operações que geraram o rombo contábil na empresa, mas em todas elas a resposta foi que essas operações simplesmente não existiam.
O comitê de auditoria, formado por três conselheiros, era uma das instâncias pelas quais o balanço da empresa tinha que passar antes de ser aprovado pelo conselho de administração e apresentado ao mercado.
A descoberta desses registros internos, aos quais a coluna teve acesso com exclusividade, pode mudar o rumo das investigações sobre a fraude na varejista.
O material mostra que, em agosto de 2020, maio de 2021, agosto de 2021 e novembro de 2022, os executivos da área disseram ao comitê de auditoria que a empresa não tinha nenhuma operação de “risco sacado”.
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