Porto Alegre, terça, 24 de setembro de 2024
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Cenário político estável favorece leilões do Cais Mauá e do Jardim Botânico, por Jefferson Klein/Jornal do Comércio

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Concessões das áreas deverão ocorrer no segundo semestre TÂNIA MEINERZ/JC

 

 

Com otimismo renovado, o governo gaúcho espera conseguir em 2023 o que não foi possível no ano passado: realizar as concessões do Cais Mauá e do Jardim Botânico. Conforme o secretário de Parcerias e Concessões, Pedro Maciel Capeluppi, o fato de ter ficado para trás o processo eleitoral e agora haver uma situação mais previsível quanto aos cenários políticos regional e nacional facilitará que os leilões desses espaços em Porto Alegre sejam bem-sucedidos.

Capeluppi lembra que os certames do Cais Mauá e do Jardim Botânico eram para acontecer no final de 2022. “E perto de eleição há um receio maior dos investidores sobre o que vai acontecer no futuro”, argumenta o dirigente. Dentro desse cenário, como os leilões acabaram desertos, o secretário comenta que o governo gaúcho voltou “à prancheta” e resolveu, com o Bndes (que ajuda na modelagem das concessões), escutar os eventuais interessados nesses espaços para avaliar se será preciso fazer uma adaptação mais relevante ou não desses projetos.

O secretário afirma que os investidores dizem que os empreendimentos são atrativos. Ele reitera que o ambiente político, com o final dos mandatos dos governos federal e estadual, era a maior dificuldade para que as concessões fossem confirmadas no ano passado. O edital do leilão do Cais Mauá será lançado novamente e a perspectiva é que o certame ocorra por volta de julho e agosto. Capeluppi frisa que, depois desse leilão, não muito distante, será realizada a disputa pelo Jardim Botânico.

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