Porto Alegre, terça, 24 de setembro de 2024
img

Entidades do agro condenam invasões de terra e dizem que MST é criminoso, por Marcelo Toledo/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Associações cobram participação do governo federal na solução do imbróglio após três áreas serem invadidas na Bahia. Trabalhadores rurais sem terra invadem fazendas de eucalipto da Suzano Celulose na Bahia, na madrugada de segunda-feira (27) - Divulgação MST-BA

 

 

Entidades do agronegócio brasileiro e lideranças do setor criticaram as invasões de terra feitas pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nesta semana na Bahia, afirmam que o movimento comete crime e cobram que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contenha as ações.

Integrantes do MST invadiram três fazendas da Suzano Celulose no extremo sul da Bahia na madrugada de segunda-feira (27), nos municípios de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas. Segundo o MST, o ato tenta pressionar a Suzano a cumprir acordo de 2011, que envolveria a cessão de terras para assentar 600 famílias.

Por nota, a Suzano informou que as propriedades foram danificadas pelos membros do movimento. Questionada pela reportagem sobre os detalhes do acordo apontados pelo MST, a empresa não respondeu.

A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), presidida pelo ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, afirmou que as invasões na Bahia desrespeitaram a legislação e, em vez de promoverem justiça social, provocam prejuízos econômicos e sociais, pondo em risco empregos e renda.

Leia mais na Folha de São Paulo