No sábado (25), dois dias antes das invasões do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em três fazendas da Suzano Celulose, no extremo sul da Bahia, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, participou da Festa da Colheita de Soja Livre de Transgênico, em Centenário do Sul, no Paraná.
Em discurso no acampamento Fidel Castro, disse que o MST tem nele um grande aliado para acabar com o preconceito em relação a um “movimento legítimo de sonho pela terra”. Nesta quinta-feira (2), ele recebeu representantes da Suzano no ministério para tratar da crise.
Fávaro foi presidente da Aprosoja-MT de 2012 a 2014 e teve atuação como membro da bancada ruralista no Congresso. Sua escolha para o ministério foi apoiada por boa parte das lideranças do setor, que nesta quinta-feira (2) repudiaram as mobilizações do MST.
Acompanhado de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, Fávaro disse a uma plateia de membros do MST que considera fascinante ver um movimento “tecnificado, cooperativista”, que gera renda e dignidade entre homens e mulheres. Por isso, afirma, será sempre um “grande defensor do MST.”
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