Porto Alegre, terça, 24 de setembro de 2024
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Respostas para a estiagem estarão no centro das discussões da Expodireto, por Eduardo Torres/Jornal do Comércio

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Produção leiteira é uma das mais atingidas pela seca AGROPECUÁRIA ZAMBIASI/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

Inevitável que a escassez hídrica ocupe papel central nos debates da produção rural gaúcha durante a Expodireto. Dado da Rede Técnica Cooperativa RTC/CCGL aponta quebra estimada de 56% na produção de milho sequeiro e uma queda projetada de quase 1 mil kg/ha para a soja, representando perda estimada de 43% na produção estimada nas áreas de 21 cooperativas gaúchas.

De acordo com o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, as entidades rurais estão mobilizadas em duas frentes: a busca de soluções permanentes contra estiagens e a recuperação de crédito para o setor. “A reservação de água é uma solução necessária, mas precisamos avançar na discussão do Código Florestal, por exemplo. Por outro lado, o poder público precisa sinalizar com investimentos para o setor, com a reabertura de créditos pelos bancos públicos justamente para estarmos preparados para momentos de crise como o atual. O que o produtor precisa neste momento é de segurança para trabalhar”, aponta o dirigente.

O secretário estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, reforça a importância da Expodireto para a economia gaúcha e não descarta a possibilidade de que o governador Eduardo Leite anuncie durante a Expodireto mais ações de longo prazo para prevenção dos efeitos nocivos que a produção rural tem enfrentado.

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