Porto Alegre, terça, 24 de setembro de 2024
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Rosa Weber critica baixa presença feminina no Legislativo, por Ândrea Malcher/Correio Braziliense

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Para a presidente do Supremo, a batalha pelo fim da discriminação de gênero é uma tarefa constante. (crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

 

 

Ao ser homenageada ontem com o Diploma Bertha Lutz, honraria do Senado que reconhece pessoas que lutam pelos direitos das mulheres e pela igualdade de gênero no país, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, destacou que as mulheres estão longe de desfrutar do mesmo espaço e direitos que os homens, inclusive na política, e ressaltou o que chamou de “sub-representação feminina” no Poder Legislativo.

“A igualdade fez-se assim e continua a se fazer a sub-representação feminina também neste Parlamento, a partir da perspectiva masculina a respeito da mulher. Vale dizer, igualdade formal, na lei, e não igualdade substancial, efetiva”, disse a magistrada. Atualmente, mulheres correspondem a menos de 20% dos membros do Legislativo — 17,3% na Câmara dos Deputados, e 18% no Senado.

Para a presidente do Supremo, a batalha pelo fim da discriminação de gênero é uma tarefa constante. “Reafirmar o direito das mulheres à igualdade de tratamento e de acesso aos espaços decisórios públicos como forma de luta contra a discriminação de gênero é projeto em permanente construção”, assinalou.

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